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Com quem você se parece: Coiote ou Papa-Léguas?



Os mais experientes vão se lembrar de um desenho animado produzido pela Warner Bros no início da década de 1950, onde um Coiote azarado tenta capturar um Papa-Léguas (uma ave que vive nos desertos da Califórnia conhecida como “roadrunner” por correr em grande velocidade nas longas estradas daquela região, atingindo até 30km/h).


Na série, por mais que o Coiote se prepare e planeje para capturar a ave veloz, ele sempre se dá mal. É surpreendido por algo inesperado ou falha na execução de seus planos; por vezes, a pedra é muito pesada ou não rola; a bigorna é muito maior do que necessário; surge um caminhão inesperado; o foguete falha no direcionamento. E lá se vai o pobre lobo caindo num abismo, esmagado por uma pedra ou se perdendo no infinito amarrado em um foguete. Com isso, o Papa-Léguas sempre se dá bem e escapa das armadilhas do lobo ardiloso. Para quem nunca viu este desenho, vale uma busca no YouTube.


Lições do Coiote


O coiote é o rei do planejamento. Por vezes, ele tem projetos iguais aos de arquitetos e engenheiros para executar seu plano de captura, cheio de cálculos e detalhes. Ele também possui uma infinidade de recursos e tecnologias, das mais tradicionais, como ferramentas e dinamite, às mais avançadas, como aparelhos eletrônicos e ultra modernos para aquela época. O Coiote também tem todo o tempo do mundo para planejar sua armadilha, montar seu plano com os recursos necessários e disponíveis. Além disso, ele é guiado por um propósito inabalável: almoçar um Papa-Léguas!


Por que então o Coiote sempre falha? Ele tem um propósito bem definido, tempo, recursos e tecnologia e ele possui um excelente planejamento. É claro que, no caso do desenho animado, ele falha porque esta é a graça que o autor quis dar à série. Mas enquanto empreendedores, podemos aprender duas lições com ele:


1. Executar certo: tudo o que temos e planejamos pode ser jogado fora se, na hora de colocar em prática, não fazemos com esmero, precisão e bom senso. Para isso, é fundamental o treinamento. Vemos muitos colaboradores mal treinados em suas funções, sejam técnicas ou humanas, sejam hard ou soft skills. Operar de forma errada um equipamento ou atender sem contato visual ou delicadeza com um cliente podem colocar todos os recursos e o planejamento a perder.


2. Estar preparado para o imprevisto: o Coiote, ao planejar, não faz a previsão de como irá reagir diante de imprevistos. Assim muitas empresas não fazem planejamento para imprevistos, nem nas finanças e nem nos recursos. A pandemia evidenciou isso. Muitas empresas quebraram porque não tinham fluxo de caixa suficiente para se sustentar de portas fechadas por 2 ou 3 meses, enquanto se reinventavam. A calmaria gera a acomodação e quem está parado se coloca no topo de um tobogã! Faça seu planejamento também para as crises. Invista em inovação. Esteja antenado com o que está acontecendo no seu mercado. Não espere o problema chegar. Antecipe-se a ele.


Lições do Papa-Léguas


Alguém pode pensar: “Mas o que o Papa-Léguas tem a nos ensinar? Afinal, ele não faz nada além de correr e correr mais rápido e ainda mais rápido!”. É verdade. Mas ele, além de correr, sabe parar na hora certa. E são essas duas habilidades que lhe garantem o sucesso. A avezinha marota é especialista em correr e parar e estas são as principais lições que ela nos ensina.


1. Seja especialista: diferente do Coiote que procura se meter em todo tipo de negócio e acaba se dando mal, o Papa-Léguas é especialista em uma única coisa. E você ou sua empresa? Qual é a sua ÚNICA COISA? No marketing tradicional chamamos isso de USP: Unique Selling Proposition. Qual é sua promessa única de vendas? Qual é seu diferencial em relação à concorrência? Por que motivos sua marca é conhecida e famosa? Afinal, em que você é O ESPECIALISTA? Se a resposta não for uma única coisa, algo está errado. Isso não significa vender um único produto, mas proporcionar uma EXPERIÊNCIA ÚNICA ao seu cliente que torne sua marca diferente de todas as outras. A Disney, por exemplo, tem muitos produtos; mas é uma marca única pela experiência que entrega.


2. Seja rápido para avançar e para parar: em tempos de tecnologia cada vez mais acelerada, tudo ficou extremamente rápido. Por isso costuma-se dizer que os dinossauros serão devorados pelos velociraptors – menores e mais rápidos - e esses, pelas bactérias, ainda menores e onipresentes! Portanto, não tenha medo de implementar mudanças, inovar, experimentar. Corra riscos calculados, mas não deixe para depois. Aja rápido, erre rápido e, se for o caso, corrija rápido. Por outro lado, saiba frear quando necessário. A persistência é uma qualidade; mas a teimosia não. Não insista em práticas, produtos, serviços ou negócios porque “sempre foram assim” ou “porque todo mundo faz assim” ou simplesmente “porque sim”, ou seja, nem você sabe porque estão ali... Saber parar algo e mudar de rumo também é ser sábio e empreendedor.


Para concluir, um detalhe da série: os episódios são mudos, ou seja, os personagens não falam, mas se comunicam com plaquinhas escritas. E isso acontece apenas nos momentos cruciais e mais importantes. Por mais simplório que pareça ser, o fato é que este tipo de comunicação não deixa dúvidas, elimina ruídos e é objetiva e clara. Aproveite a dica também para o seu negócio: não se trata de quantidade de marketing, propaganda ou conteúdo, mas de QUALIDADE com disponibilidade e assertividade.


Aqui na JFS procuramos agregar as melhores características do Coiote e do Papa-Léguas. Na elaboração de projetos, procuramos sempre dispor dos melhores recursos, da boa administração do tempo e do profundo conhecimento das necessidades do nosso cliente. Na execução, nos qualificamos pela precisão e pela eficiência, entregando os melhores projetos, cumprindo prazos e transferindo para cada cliente toda a nossa expertise de 18 anos desenvolvendo projetos industriais para algumas das melhores e mais importantes empresas do país.


Quer saber mais? Consulte-nos sem compromisso. Venha tomar um café conosco!


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